Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 29, 2009

Impressões

Se a Sophie tivesse um filme para descrevê-la, este seria:
Moulin Rouge

Se a SindokaH! tivesse um filme para descrevê-la, este seria:
13 going on 30

Se a Sindy tivesse um filme para descrevê-la, este seria:
The Proposal

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 24, 2009

Lua do Meio Dia

Andei hoje pelas ruas
e o único cheiro que eu sentia
era do Podre.

Lixo? Putrefação?
Não sei.
Só descobri que o cheiro vinha de dentro de mim.

Estou morrendo?
Não.
Estou Endurencendo.

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 18, 2009

Jogaram-me uma maçã vigiada por uma cobra

Infalivelmente, percebi que Amor não dá em árvores…
E agora?

Quem corre? Quem fica?

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 17, 2009

Vai vedrai

Possibilidades insuficientes,
realidade qual queima lentamente
como gotas de limão escorrendo junto a pele.

Adeuses ferozes,
adeuses amuados e perdoados.

Se não derramas uma lágrima
enquanto me esvaio em dor e água salgada,
por que, através deste vidro,
o vejo sofrer?

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 17, 2009

Aiuto!

O escapismo trágico
de uma realidade romântica.

.
.
.

[*Tudo por não acreditar no que me é dado. Preciso que não parem de insistir em me abrir os olhos. Preciso ter fé na beleza real, aquela tangível.]

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 15, 2009

Pensamento XXXII

Joguei cacos de vidro na entrada
esperando que ninguem passasse,
mas me esqueci que anjos voam.

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 8, 2009

Premonizioni

03 de novembro

Sou mulher que verá e sentirá
a dor de um parto normal
sem o Amor do lado.

Serei aquela que levará o filho de 7 anos
ao campeonato de natação.
Torcerei por ele e o apoiarei sem o Amor comigo.

Farei compras de supermercado e trabalharei fora.
A casa estará sempre arrumada
esperando o Amor chegar…

Chegar do trabalho,
chegar da viagem,
chegar da reunião,
chegar da hora extra imposta por si mesmo…

Estaremos sempre esperando, o amando.

Mas se ele não puder chegar na hora da janta
que preparei para nós no aniversário de casamento,
ele irá ligar…

Atrasado, mas irá ligar…

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 8, 2009

Vapor

23 de novembro

O crepitar da sua chama
tem o mesmo som das minhas águas
caindo grossas e altas
em pedras de tempo.

Publicado por: Sindy Guimarães | Dezembro 8, 2009

Pensamento XXXI

25 de novembro

A vontade vem,
o sentimento também.
As palavras me fogem,
a alegria idem.

Publicado por: Sindy Guimarães | Novembro 19, 2009

Na curva dos Tempos

Escrito dia 27 de Agosto de 2009

Meu tempo passava e ela ficava.
Meus cabelos brancos choviam em mim como neve,
e atrás no tempo ela ficava leve.

Minha pele murcha me encontrava
como saco de lixo pronto para ir.
E no tempo estática ela ficava sorrindo.

Eu velho e esperando o fim,
entediado cansado, a velhice fugaz.

Ela não quer me acompanhar?
Não quer passar e viver comigo
a metamorfose dos tempos?

Vivo sozinho.

Minha hora chega. O fim dos tempos.
E ela parada, sorrindo. Uma eterna estrutura
lapidada em forma de anjo.

Eu tenho lugar certo.
Mas para onde anjos vão?

Publicado por: Sindy Guimarães | Novembro 19, 2009

Sem título

Dia 18 de Agosto de 2009
[Escrito com 2 sílabas métricas!]

Deixastes
de tudo
apenas
sozinho
o pobre
e vivo
e bruto
eu mesmo.

Piedade,
nascestes
sem tal,
e podes
ficar
feliz
então
me vendo
sofrer.

É triste,
é sim.
Mas quem
irá
salvar
a pobre
pessoa
de tal
ausência
de juízo?

Publicado por: Sindy Guimarães | Novembro 19, 2009

Se Cassino fosse vida no amar nosso

Escrito dia 17 de Agosto de 2009
[Rimado com 6, 9, 10, 12, silabas métricas, respectivamente.]

Gostar mais louco o meu,
que quando ama, chora,
e assolado, nasceu.
Só o tempo o melhora…

Na nossa distância, o sinto inteiro,
e no tangível te faço meu.
Sinto-me como um jornaleiro:
dando notícias assim: “Morreu!”.

Seu gosto doce, um dia feliz: dói tanto!
que do inevitável se faz tal pranto…
Se tudo é questão de culpa ou emoção,
minha alma é então menor que o coração.

As horas do dia – o viver – o tiram de mim,
o que fiz para merecer escárnio assim?
O amor é um injusto jogo baseado em sorte…
Então, Amado, abaixe as cartas, não me dê a morte.

Publicado por: Sindy Guimarães | Novembro 17, 2009

O que é o que é

Não voltei, mas também não afirmo que desertei (sim, desertei) isto completamente.

Nada na vida é tão constante que não possa ser esquecido. Respiramos. Dormimos até. Exageros românticos servem para texto. Muito pouco de constantismo é usado na vida. Não, não é uma religião.

A alegria é uma montanha russa. Assim como todo o resto. Roda gigante ou um kamikase. E quem é você pra decidir quão forte é a intensidade do seu pavor? Amor? Ardor? Isso tudo existe?

Só acredito vendo e arranquei meus olhos tempos atrás. A voz esconde o tempo que insiste em passar. A voz apaga fatos dolorosos demais para serem arrancados de dentro. Falamos. Os olhos não. Os olhos veêm. Os olhos leêm.

É mais fácil esquecer paulatinamente o que foi ouvido daquilo que foi decodificado por uma série de processos analógicos e figurados.

“Quem irá me tirar as dores quando eu gritar de horrores?”

Textos felizes e coloridos serão postados assim que o físico me permitir.

Acenos!

Publicado por: Sindy Guimarães | Agosto 4, 2009

Dankje wel

Nasceu.

E do penhasco, caiu no mar.
Uma filha, uma irmã.

Não houve choro, nem pânico.
Apenas um evento possível.

Assim como todos estiveram cientes da praticabilidade de tal,
todos foram embora.

Era só mais uma garota
que não viveria.

A Seleção Natural.

E quem diria…
Tantos ano depois, ouve-se um choro.

Afogado, forte,
de uma garota que nasceu,
na Morte cresceu,
e que agora descobriu vida além disso tudo.
Agora sim, o choro da Vida.

Seu nome…?

Temos que batizá-la.

Publicado por: Sindy Guimarães | Julho 28, 2009

E descobre-se vida

Não sei se foi deliberadamente
em que caí no mar.

Mas caí.

Fiquei tão preocupada com a queda
e com o fato de agora pertencer à um ambiente novo e hostil,
que não percebi
os seres maravilhosamente belos
que poderia encontrar.

Nem mesmo cheguei a pensar
que aquele (a)mar
pudesse ser o meu lugar.

Dos meus prantos fiz um mar.
E nele descobri uma vida.
Aprendi que daquele (a)mar,
eu era Rainha.

No meu (a)mar não existem estações do ano,
as quais levam muito do que tenho e só me deixam saudades.

No meu (a)mar,
ninguém precisa praticar o abandono,
ninguém precisa se afogar.

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